quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Amor e a Maturidade





O amor não se acaba, ele apenas se modifica...
Aquilo que no começo era um amor cheio de paixão e impulsividade, depois cresce e se transforma em algo maduro, novo e igualmente bonito e se mostra de outras formas, nos pequenos detalhes e nas coisas mais simples que existem como receber um abraço bem apertado ou olhos brilhantes ao receber uma mensagem bonita antes de dormir.
 O amor quando se é verdadeiro não enjoa com o tempo, não cai na rotina, não acaba... Apenas muda para algo melhor do que era antes, então não tenham medo, a tendência é só melhorar!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pessoas Substitutas




Claire: Você e eu temos um talento especial, e eu percebi isso imediatamente!
Drew: Diga-me.
Claire: Nós somos pessoas substitutas.
Drew: Pessoas substitutas?
Claire: Eu tenho sido uma pessoa substituta a minha vida toda.
Tudo Acontece em Elizabethtown 


Quem já assistiu " Tudo Acontece em Elizabethwon " já deve ter parado para pensar na teoria da nossa querida Claire sobre pessoas substitutas. Sim, elas são reais e estão mais perto do que você imagina. 
Sabe aquela Comissária com quem você flertou durante uma viagem de avião e que acabou te dando apenas um lanche ao invés do telefone dela? Ou aquela Vendedora que te fez comprar aquela roupa que você nunca mais  usou porque percebeu que ela era horrível? Até mesmo aquela Professora que foi no lugar da sua Professora de Português que estava doente e acabou dando uma aula melhor e mais divertida que a dela mas hoje em dia ninguém mais se lembra dela? Aquele tio que só aparece em dias comemorativos e em festas de família, causa horrores e depois desaparece o ano inteiro? A melhor amiga da escola que você jurou ser BFF a vida inteira e simplesmente perdeu contato quando acabou os estudos? A pessoa que sempre está com alguém mais nunca está com ninguém? Eu poderia ficar citando nomes, situações, profissões e coisas que as tornam pessoas substitutas, mas eu acho que vocês já entenderam aonde eu quero chegar: todas essas pessoas, sem exceções, são pessoas substitutas. Elas e mais outras que passaram pela sua vida, deixaram ela mais intensa, divertida, colorida, te consolaram dizendo que ia ficar tudo bem e depois simplesmente sumiram ou por escolha sua ou dela ou até mesmo da vida, ninguém sabe. Pessoas substitutas dão o máximo de si quando estão na vida de outra pessoa, fazem papel de coadjuvante mesmo sendo protagonistas. Se importam demais com todos a sua volta que ás vezes acabam esquecendo de se importar com a sua própria vida, pessoas substitutas já nascem substitutas e estão acostumadas a simplesmente aceitar tudo o que está em sua volta desse jeito porque diferente das outras pessoas ao seu redor elas sabem que vão ser apenas uma passagem na vida da outra e assim vão pegando os pedacinhos das outras e formando o seu próprio. Só quem é uma pessoa substituta sabe o quão solitário e livre ao mesmo tempo pode ser esse caminho, sabe o quanto é difícil se aceitar assim e o quanto sofrem por ser elas mesmas, isso mesmo, elas apenas são não mudam e ás vezes até não encaram isso como uma coisa ruim. O que as conforta é que todas as pessoas no fundo são um pouco substitutas na vida dos outros, mas elas são só por um período já as pessoas substitutas podem vir a ser para sempre. Então, valorizem as pessoas substitutas que passam pela sua vida e você acaba esquecendo, peguem aquele pedacinho que ela deixou dela em você e diga pelo menos um obrigado que ela vai ser mais feliz por ser assim e ver que aquilo afinal tem todo um sentido.

" Talvez eu seja aquela pessoa substituta, o ser que é impossível de ser esquecido mas também nunca é lembrado. Talvez você também seja uma pessoa substituta, todos são para alguém, pelo menos pra uma pessoa nesse mundo e algumas vezes essa pessoa é aquela que mais importa para você. " - Claire Colburn - " Tudo Acontece em Elizabethtown "





domingo, 5 de agosto de 2012

50 Anos Sem Marilyn Monroe



Marilyn Monroe: sex simbol, atriz, diva, ícone pop, modelo e lembrada até hoje... Para quem não sabe, hoje fazem 50 anos desde que a loira deixou nós fãs órfãos sem os seus filmes, as suas músicas, a sua voz, sem ela num todo. Mesmo depois de tanto tempo parece que o mundo ainda não está pronto para esquecer Marilyn ou simplesmente não quer isso, é natural o instinto que todos que estão a sua volta tem quando a conhecem, aquela vontade de pegar pra cuidar a femme fatale que no fundo não passa de mais uma menina desejando ser amada. Ela, que queria tanto ser adorada e ter um pouco de atenção, parece finalmente ser ouvida por todos até hoje. Todos querem um pedaço da pequena Norma Jean: um filme, uma foto, um autógrafo, uma frase, um vestido, um batom vermelho... As mulheres querem ser ela, os homens querem ela, mesmo depois de morta pois a imagem que todos tem na cabeça não é de uma Marilyn pálida, morta, desgastada pelo tempo e pelas drogas e sim a de uma Marilyn jovial, sorridente, simpática com todos, doce e amável. A Marilyn que no fundo era não só a hollywoodiana que todos admiram, aquela cheia de diamantes, casacos de pele e glamour e sim também a menina, a confusa, a vulnerável Norma Jean que no fundo só quer ser ela mesma e que as pessoas a amem do jeito que ela é. Era só isso que ela queria afinal: carinho e reconhecimento. Todos vimos o seu esforço para provar que era uma atriz de verdade e não apenas uma loira burra, víamos claramente uma Marilyn que tentava mostrar que ela era bem mais que apenas um produto de sexo, uma máquina de dinheiro. Hoje, finalmente o mundo entende Marilyn e a vê com outros olhos, precisou passar 50 anos depois de sua morte para que o seu sacrifício valesse a pena. Ela que sempre disse que pertencia ao público pois nunca pertenceu a nada, finalmente nos pertence realmente, em nossos corações e na nossa memória. Descanse em paz querida, nós sempre te amaremos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Nostalgia dos Anos 90

Não sei se sou só quem tem observado isso, mas cada vez mais vejo coisas nostálgicas dos Anos 90 ressurgindo por aí. Na realidade, acho que isso não acontece/aconteceu só agora com os Anos 90 e sempre acontece, mas parece que a "tendência" de hoje em dia são eles os nossos queridos Anos 90; Sim queridos para mim porque foi a minha infância. O ser humano em si, tende a cair na nostalgia sempre, se vocês observarem bem tudo acaba voltando um dia de uma forma ou de outra: a Moda, os videogames, os ídolos, as músicas... Acho que faz parte da gente querer relembrar coisas que foram boas naquela época e trouxeram aquela sensação boa que a gente sentiu na primeira vez que teve contato com aquilo. Nós querendo ou não nos prendemos as coisas que gostamos, criamos laços e até sentimos ciúmes (eu sinto!), nos ofendemos quando alguém fala mal e recordamos alegres quando lembramos do que um dia foi "da gente". Acho que faz parte de nós o "querer voltar", o querer sentir novamente de tão bom que foi um dia. Observando e pensando nisso eu fui reparando nas coisas que consegui lembrar que marcaram uma época e  hoje estão voltando, aqui vão algumas delas:

1 - Na música:

Garbage



Para quem ainda não conhece é uma banda de Rock Alternativo formada em 1993, que tem quatro albúns de estúdio e lançou o seu quinto agora em 2012. Com uma "volta" mercado de trabalho muito bem sucedida até agora. Pra quem se interessar e quiser ouvir mais, das novas eu recomendo: "Automatic Systematic Habit", "Battle In Me" e "The One" e das velhas: "Right Between The Eyes", "Cherry Lips", "Why Do You Love Me" e "Queer". A banda ainda é um dos atrativos desse ano do Planeta Terra Festival, que eu claro, como boa fã não irei perder.



"Blood For Poppies" música de trabalho da banda

No Doubt



Banda SKA Punk/Rock Alternativo formada em 1987 para ser cover da banda Madness, porém chamou atenção demais e acabou ganhando um contrato com a gravadora, eles oficialmente tem cinco albúns de estúdio sendo o sexto estando previsto para ser lançado em 25 de Setembro de 2012 oficialmente. Eu esperançosamente espero que os festivais brasileiros entrem nessa "Vibe de Nostalgia dos Anos 90" e chamem eles para tocar aqui em algum festival ainda esse ano, como o SWU ou o Planeta Terra. Pra quem quer conhecer a banda e ainda não ouviram nada dela, eu recomendo fortemente que baixem o albúm: "The Singles 1992-2003", vai ajudar bastante a vocês definirem o gosto pela banda e clipe novo saiu hoje quentinho direto do You Tube pra vocês:


"Settle Down", single do novo cd "Push and Shove"

Ps: A Gwen não envelhece não? O_O

Hole



Banda de Grunge/Rock Alternativo dos Anos 90 da minha queridíssima Courtney Love, que aniversariou esses dias e ilustrou nosso blog com um texto foda e de muito bom gosto escrito por ela mesma. O Hole tem seis albúns de estúdios, sendo o sétimo e mais recente "Nobody's Daughter" lançado em 2010; Okay, não é tão recente assim, mas dois anos pra mim não é tanto tempo assim. Não vou recomendar nenhuma música dessa vez pois eu sou suspeita e gosto de todas, porque Hole é a minha banda predileta, mas se querem um albúm que agrada quase todos é o Live Through This.
A Banda teve o orgulho de nos prestigiar no Brasil com o show do SWU 2011 onde eu a vi de pertinho, principalmente o guitarrista <3 haha Há rumores de que Courtney está no estúdio e que possivelmente saia um albúm novo ainda esse ano, ou quem sabe o mais tardar em 2013? Vamos torcer! \o/

O vídeo mais recente (e não divulgado) da banda é da música "Samantha", o clipe está aqui: http://vimeo.com/29313243 pra quem quiser dar uma conferida ;D

2 - Nos Games:

Como se não bastasse só o cenário musical dos Anos 90 estar em alta jogos como "Diablo" voltou como "Diablo III" e "Donkey Kong" também está querendo a sua continuação. 

3 - Nos Cinemas e na Tv:

Vemos claramente os remakes contínuos de filmes como "Titanic"na tv "O Mundo de Beakman", (programa da minha infância) voltou a ser reprisado pela Tv Cultura.

4 - Nos quadrinhos:

Neil Gaiman anunciando a volta de "Sandman":


E abençoando Tim Hunter a continuar o seu até então abandonado projeto "Livros da Magia", que na minha opinião vai dar o novo Harry Potter a DC Comics.


Sem falar na volta não tão abençoada assim por Alan Moore de "Watchmen", que revoltado com o lançamento de "Before Watchmen" diz a seus fãs para não comprarem o produto, pois não é trabalho dele e também não é material autorizado.


Ps2: Ambos os quadrinhos são do final dos anos 80 e fizeram sucesso aqui no Brasil nos anos 90.

Coincidência ou será que estamos condenados a viver em uma eterna nostalgia com o passar dos anos?

domingo, 8 de julho de 2012

Em Homenagem a Minha Querida Aniversariante de Hoje: Courtney Love


Bad Like Me (Má Como eu) por Courtney Love

"Eu nasci má. Meu pai biológico era um cara mau, então mamãe simplesmente pensou, \"Ooh, ela tem aquela semente de maldade no sangue nela\". No coração, em casa e com namorados, sou uma boa menina - mas não conte a ninguém. 
Quando você é uma garota má, as pessoas se espantam com você. Você não é assaltada ou estuprada porque você não tem nenhuma energia de vítima (tenho certeza que isso aconteceu, só não tão freqüentemente). É ruim se você é famosa, entretanto, porque os garotos querem te foder, mas você então vêem que é uma garota normal e eles dizem \"Oooh\", porque eles pensaram que você fosse espancá-los. Duh, cuzão. 
Quando você é uma garota má, todo mundo faz o que você quer. Você tem espaço para crescer. Garotas más são mais simpáticas que boas meninas e são melhores que as outras garotas, na maioria das vezes, a menos que as outras garotas sejam atraentes e que queiram um pouquinho de tempero de bad girl no corpo como se fosse perfume. Garotas más também são mais espirituosas e menos propensas ao vício em drogas, ou, se elas o têm, quando o deixam, deixam mesmo. 
Bad girls reconhecem gênios antes que as boas meninas o façam. Elas pegam os caras quentes primeiro porque não estão procurando por aquela bela estampa de aprovação popular. Em Amadeus, Soliari diz que Mozart é feio; a soprano (uma grande bad girl) replica, \"Uma mulher de bom gosto só pensa em gênios\". Bad girls adoram carne com um astronômico QI. A maioria das bad girls não são tão libidinosas como boas meninas. Sexo é intriga, não aparência. 
Garotas más amam como leoas e matam aqueles que se metem com seu filhote. Boas meninas roubam os namorados das garotas más, sim. Garotas más fodem os seus namorados, sim, mas nós nos sentimos meio putas por causa disso, mais ou menos. 
Você está lá para cuidar do cachorro, fazer o churrasco. Estamos lá para voar para Nova Iorque ou Los Angeles ou Paris e nos trancar em um hotel quatro estrelas por três dias enquanto nosso namorado e nós fazemos coisas que vocês nunca saberão e eles nunca ousaram com vocês. Nos sentimos um pouco culpadas. 
Garotas más são \"feministas\", nós gostamos do nosso batom Nars escuro e nossas calcinhas LaPerla, mas odiamos sexismo, mesmo se fodemos nossos maridos/namorados. Nós entendemos os homens, nós os amamos, nós garotas más. Não somos garotas psicóticas; essas são perversas e têm sua própria classe. Elas são normalmente consideradas boas meninas pela comunidade (Ex.: Mary Lou Lord com sua voz fina e estridente. Como ela seria capaz de arrancar a cabeça de um gatinho e colocá-la no portão da frente de sua casa com uma seringa espetada no olho? Não, não aquela boa menina!). 
Nós Bad girls ficamos obcecadas se você termina conosco de maneira inadequada, mas ao invés de recorrer às táticas das boas evil girls fazemos coisas como: fazer sua banda abrir para a nossa um dia, ficar com uma guitarra sua de vingança, fazer piadas geniais e ser geniais como minha bad girl favorita de Nova Iorque, Dame Darcy, deusa suprema. 
Darby do Ben is Dead é uma bad girl. Ela ri de mim mas bad girls fazem isso umas às outras, infelizmente. Não deveríamos todas estar debochando da Juliana ou algo assim? 
Cristina Martinez do Boss Hogg é uma bad girl. Ela tem um jeito porto-riquenho de bad girl. Cara, você nunca vai querer brigar com ela. Vejam, as bad girls ficam putas, como eu ou Cristina ou Inger Lorre - ela é uma estrela natural e a mais bad girl de todas nós. Nós não podemos cruzar a fronteira entre bad girl e evil girl, deixe isso para... pra quê citar nomes. 
Alanis Morrisette ganhou um monte de Grammys e foi ao Grammy. Nenhuma bad girl iria ao Grammy. Não chute uma bad girl porque um dia você terá que voltar e rastejar por alguma coisa; cuidado, o inferno masculino não têm tanta fúria como uma bad girl chutada. As bad girls conseguem lidar com um pouco de infidelidade; boas meninas te deixarão na mesma hora. Bad girls podem ser tão chiques como Jacquie O., que era uma bad girl, só não achava que isso fosse de nossa conta. 
Minha irmã Srta. Barrymore é uma total bad girl. Vamos usar roupas estranhas no Oscar. É claro que bad girls vão ao Oscar - a não ser que tenham sido indicadas a algo. Boas meninas estão sempre tendo seu saco puxado ou tendo que puxar sacos. Mas, meu amigo - que é um bom menino por fora, mas extremamente bad boy por dentro - me disse que há um estado intermediário, tipo se você vai ao Oscar, está se desviando de seu caminho para que puxem seu saco, isso é besteira. 
Podemos ser umas vagabundas com a imprensa, mas também podemos ser completamente misteriosas. Bad girls engolem - é tããão grosseiro cuspir, mas não o faça na primeira vez. Não sei porque penso assim, acho que a parte \"boa menina\" da bad girl diz saber que você paga bem, então faça os vermes esperarem. 
Se você é a única na batalha, sugiro o poder. Você precisa trabalhar duro para consegui-lo, e ninguém vai te ajudar. Vai ganhar muitas inimigas. É porque você vai acabar eventualmente brincando de mulher de um poderoso editor - que está vivo e por acaso gosta de você - num filme famoso e poderia ter sacaneado todas aquelas idiotas que trabalham nas revistas dele mas não o fez, porque BAD GIRLS NUNCA ABUSAM DO PODER uma vez que o tenham conseguido, exceto ocasionalmente por propósitos sexuais apenas. Bad girls não fingem ter orgasmos, ou estarão apenas traindo a si próprias. Bad girls têm namorados bad boys mas na maioria das vezes namorados bons meninos, porque os anjinhos de rostinho lindo são verdadeiramente horríveis. 
Bad girls às vezes se amedrontam e pedem ajuda, mas é para separar os homens dos fracotes. Se você não pode ser amiga dele, esqueça. Se ele não sabe como fazer você se calar, que se foda, não vale tanto a pena. Foda-se o joguinho dos telefonemas; outros joguinhos são mais divertidos. Sou uma perdedora no joguinho do telefone. Se quer ser uma femme fatale, vá em frente e nunca ligue de volta, atenda o telefone, etc. As boas mesmo nem entram no joguinho do telefone. É difícil de acreditar mas é verdade.
Brincar de gato e rato é para Elizabeteanos e Vitorianos. 
Bad girls são vulgares, mas nós temos potencial para a classe total. 
O resto é problema meu, não do New York Post."


sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Constante Busca por Atenção

Lembro de uma atualização simples no Facebook de um amigo que dizia sobre o desespero por atenção na adolescência, tá não era exatamente isso que ele dizia, mas foi o que me deu a entender. Eu quero dizer, não me entendam mal, não estou julgando porque até eu mesma já fiz isso um dia. Isso até me levou a fuçar fotos antigas de alguns anos atrás, talvez uns cinco... não me lembro ao certo e também não vem ao caso agora (ou talvez venha). O ponto é que isso me levou a uma reflexão, que no meu caso, é sinônimo de escrever e fica ali ao lado de desabafo. Aonde eu quero chegar (ou aonde estou tentando chegar) é que se todos nós passamos por isso um dia, eu acho que é super comum querer ser notado (principalmente na adolescência). Você quer ser popular, quer ter amigos, quer mostrar a todos que é independente, que tem um futuro promissor pela frente, quer provar que é durão e consegue beber todas á noite e que é maduro o suficiente para sair para a balada sozinho e voltar embora tarde da noite. E pra que você quer provar tudo isso? Simples: para ganhar a atenção de todos e consequentemente e inconscientemente a aprovação de todos com os quais a opinião tem importância.
Acompanhem o meu raciocínio e vejam comigo que isso parece até de certa forma ser uma necessidade da idade e não foi exclusivamente coisa da minha época: eu, na minha adolescência, pintava o cabelo com tinta colorida, me vestia ora de forma gótica e outrora de "rockeirinha" para provar a todos que não me encaixava nos moldes da sociedade, repito: isso NÃO é uma crítica a nenhum estilo específico, é uma apenas uma divagação sobre o assunto. Voltando, revendo as minhas fotos vi que tinha algumas digamos até impróprias para a minha idade, confesso que cheguei a sentir um pouco de vergonha em ver algumas e até repensei como na época cheguei a postá-las. Digamos que elas eram "sensuais demais", nada explícito; porém é algo que eu não aprovaria hoje em dia. O que mais me chamou a atenção foi perceber que parece que eu não sou a única a perceber esse tipo de coisa ou a ter esse tipo de reação, esse mesmo amigo do post do Facebook expressava vergonha na legenda de sua foto por tirar fotos quase sem camisa. Agora vamos ao segundo ponto: os jovens de hoje em dia. Cada vez mais cresce o número de meninas em bailes funks, baladas ou até mesmo em "festas caseiras" que usam cada vez roupas mais curtas e dançam de forma mais provocativa ou porque todos estão fazendo, ou para despertar o interesse dos meninos...
Posso estar sendo conservadora demais afirmando um ponto de vista? Talvez.
Mas fica a pergunta: será que estamos constantemente em busca de atenção de uma forma ou de outra ou isso é apenas uma fase que tende a passar em nossas vidas?