quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pessoas Substitutas




Claire: Você e eu temos um talento especial, e eu percebi isso imediatamente!
Drew: Diga-me.
Claire: Nós somos pessoas substitutas.
Drew: Pessoas substitutas?
Claire: Eu tenho sido uma pessoa substituta a minha vida toda.
Tudo Acontece em Elizabethtown 


Quem já assistiu " Tudo Acontece em Elizabethwon " já deve ter parado para pensar na teoria da nossa querida Claire sobre pessoas substitutas. Sim, elas são reais e estão mais perto do que você imagina. 
Sabe aquela Comissária com quem você flertou durante uma viagem de avião e que acabou te dando apenas um lanche ao invés do telefone dela? Ou aquela Vendedora que te fez comprar aquela roupa que você nunca mais  usou porque percebeu que ela era horrível? Até mesmo aquela Professora que foi no lugar da sua Professora de Português que estava doente e acabou dando uma aula melhor e mais divertida que a dela mas hoje em dia ninguém mais se lembra dela? Aquele tio que só aparece em dias comemorativos e em festas de família, causa horrores e depois desaparece o ano inteiro? A melhor amiga da escola que você jurou ser BFF a vida inteira e simplesmente perdeu contato quando acabou os estudos? A pessoa que sempre está com alguém mais nunca está com ninguém? Eu poderia ficar citando nomes, situações, profissões e coisas que as tornam pessoas substitutas, mas eu acho que vocês já entenderam aonde eu quero chegar: todas essas pessoas, sem exceções, são pessoas substitutas. Elas e mais outras que passaram pela sua vida, deixaram ela mais intensa, divertida, colorida, te consolaram dizendo que ia ficar tudo bem e depois simplesmente sumiram ou por escolha sua ou dela ou até mesmo da vida, ninguém sabe. Pessoas substitutas dão o máximo de si quando estão na vida de outra pessoa, fazem papel de coadjuvante mesmo sendo protagonistas. Se importam demais com todos a sua volta que ás vezes acabam esquecendo de se importar com a sua própria vida, pessoas substitutas já nascem substitutas e estão acostumadas a simplesmente aceitar tudo o que está em sua volta desse jeito porque diferente das outras pessoas ao seu redor elas sabem que vão ser apenas uma passagem na vida da outra e assim vão pegando os pedacinhos das outras e formando o seu próprio. Só quem é uma pessoa substituta sabe o quão solitário e livre ao mesmo tempo pode ser esse caminho, sabe o quanto é difícil se aceitar assim e o quanto sofrem por ser elas mesmas, isso mesmo, elas apenas são não mudam e ás vezes até não encaram isso como uma coisa ruim. O que as conforta é que todas as pessoas no fundo são um pouco substitutas na vida dos outros, mas elas são só por um período já as pessoas substitutas podem vir a ser para sempre. Então, valorizem as pessoas substitutas que passam pela sua vida e você acaba esquecendo, peguem aquele pedacinho que ela deixou dela em você e diga pelo menos um obrigado que ela vai ser mais feliz por ser assim e ver que aquilo afinal tem todo um sentido.

" Talvez eu seja aquela pessoa substituta, o ser que é impossível de ser esquecido mas também nunca é lembrado. Talvez você também seja uma pessoa substituta, todos são para alguém, pelo menos pra uma pessoa nesse mundo e algumas vezes essa pessoa é aquela que mais importa para você. " - Claire Colburn - " Tudo Acontece em Elizabethtown "





domingo, 5 de agosto de 2012

50 Anos Sem Marilyn Monroe



Marilyn Monroe: sex simbol, atriz, diva, ícone pop, modelo e lembrada até hoje... Para quem não sabe, hoje fazem 50 anos desde que a loira deixou nós fãs órfãos sem os seus filmes, as suas músicas, a sua voz, sem ela num todo. Mesmo depois de tanto tempo parece que o mundo ainda não está pronto para esquecer Marilyn ou simplesmente não quer isso, é natural o instinto que todos que estão a sua volta tem quando a conhecem, aquela vontade de pegar pra cuidar a femme fatale que no fundo não passa de mais uma menina desejando ser amada. Ela, que queria tanto ser adorada e ter um pouco de atenção, parece finalmente ser ouvida por todos até hoje. Todos querem um pedaço da pequena Norma Jean: um filme, uma foto, um autógrafo, uma frase, um vestido, um batom vermelho... As mulheres querem ser ela, os homens querem ela, mesmo depois de morta pois a imagem que todos tem na cabeça não é de uma Marilyn pálida, morta, desgastada pelo tempo e pelas drogas e sim a de uma Marilyn jovial, sorridente, simpática com todos, doce e amável. A Marilyn que no fundo era não só a hollywoodiana que todos admiram, aquela cheia de diamantes, casacos de pele e glamour e sim também a menina, a confusa, a vulnerável Norma Jean que no fundo só quer ser ela mesma e que as pessoas a amem do jeito que ela é. Era só isso que ela queria afinal: carinho e reconhecimento. Todos vimos o seu esforço para provar que era uma atriz de verdade e não apenas uma loira burra, víamos claramente uma Marilyn que tentava mostrar que ela era bem mais que apenas um produto de sexo, uma máquina de dinheiro. Hoje, finalmente o mundo entende Marilyn e a vê com outros olhos, precisou passar 50 anos depois de sua morte para que o seu sacrifício valesse a pena. Ela que sempre disse que pertencia ao público pois nunca pertenceu a nada, finalmente nos pertence realmente, em nossos corações e na nossa memória. Descanse em paz querida, nós sempre te amaremos.